segunda-feira, 21 de junho de 2010

Um pouco de História...




Caldas da Rainha, situa-se no distrito de Leiria, na região centro-oeste.
Inicialmente conhecida como Caldas de Óbidos, ao longo da história, Caldas teve um desenvolvimento considerável. Esta evolução surgiu em torno do famoso Hospital Termal mandado construir pela Rainha D. Leonor, esposa de D. João II, após se ter curado nas águas termais provenientes daquele lugar. Mais tarde, D. Afonso V reconstruiu, ampliou o hospital e durante 13 anos ele e a família real usufruíram das águas termais anualmente. Caldas da Rainha passou de vila a cidade em 1927.

Gastronomia...


A sua gastronomia é rica e variada quer pelos produtos frescos do campo como do peixe fresco pela proximidade com o mar, realizando-se anualmente um concurso de gastronomia entre os diversos restaurantes da região e uma feira gastronómica onde competem as freguesias do Concelho. É muito apreciado o ensopado de enguias; a enguia frita; a caldeirada de mariscos da Lagoa e os práticos típicos da matança do porco.

Doçaria

Cavacas: Nas Caldas da Rainha são muitos os doces tradicionais que se podem saborear e os mais populares são, sem dúvida, as afamadas cavacas. A origem desta receita é incerta mas a venda de cavacas finas das Caldas é conhecida na cidade desde o final do século XIX.

Trouxas-de-ovos: Com açúcar e gemas apenas, cozinhadas sempre com paciência e vagar, fazem-se as trouxas-de-ovos. Não se sabe a sua origem nem o seu nascimento exacto mas, no final do século XIX já o escritor Eça de Queiroz elogiava este delicado doce.


Para além destes doces destacam-se ainda os Beijinhos, as Lampreias-de-ovos e os suspiros.

domingo, 20 de junho de 2010

Cultura...








Rica em Cultura, Caldas da Rainha conta com 9 museus que preservam uma enorme herança artística. São estes a Casa Museu de S. Rafael, a Casa Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Casa Museu Salvador Barata Feyo, Museu Atelier António Duarte, Museu Atelier João Fragoso, Museu de Cerâmica, Museu de José Malhoa, Museu do Ciclismo e Museu do Hospital e das Caldas. Mais recentemente foi construído e inaugurado o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, que é um espaço destinado à realização de eventos culturais e de congressos. Todos estes espaços proporcionam a qualquer pessoa para uma enriquecedora visita cultural.

A Cerâmica...

A produção cerâmica em Caldas da Rainha atingiu destaque na passagem do século XIX para o século XX, quando se afirmou como um dos raros centros notáveis no país, com cerca de duas dezenas de unidades produtivas.
A atividade desenvolveu-se historicamente na região a partir dos solos ricos em argila, o que é indicado, por exemplo, na toponímia Bombarral, onde "barral" (ou "barreiro") designa um local de onde se tira barro.
A primeira fase da cerâmica Caldense iniciou-se na década de 1820, com a produção de D. Maria dos Cacos, caracterizando-se pela monocromia verde-cobre ou castanho-manganês de peças de tipo utilitário (funcionalista) de gosto popular. Um segundo momento é marcado, em meados do século, pela renovação introduzida por Manuel Cipriano Gomes Mafra, mais tarde conduzida ao seu ápice por Rafael Bordalo Pinheiro.









Peça de Manuel Mafra e Peça de Bordallo Pinheiro

Educação...







Caldas da Rainha conta com um conjunto de estabelecimentos de ensino abrangendo o básico com as escolas Básica Integrada de Santo Onofre e Básica 2,3 D. João II, e o secundário nas escolas Rafael Bordalo Pinheiro e Raúl Proença. A estas escolas soma-se ainda o Colégio Rainha Dona Leonor que ministra ensino do 1º ao 12º anos.
Quanto ao ensino superior funcionam nas Caldas da Rainha o pólo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e a Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria.
No âmbito do ensino profissional, a cidade conta com o Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica (CENCAL), a Escola de Tecnologia e Gestão Industrial (ETGI), a Escola Técnica Empresarial do Oeste (ETEO), e mais recentemente, a Escola de Hotelaria e Turismo.

Economia...


Vocacionada para as artes, Caldas tornou-se um polo importante da ceramica artesanal, faianças, escultura e doçaria. Tem como principais actividades económicas comércio, serviços, agricultura e pecuária. A industria é diversificada e distrubuída por pequenas e médias empresas industriais, predominando a cerâmica, faianças e utensílios a par com os pequenos ateliers de olaria em processo artesanal no fabrico de peças originais e caricaturas regionais. Há ainda a considerar outras industrias como as metalomecânicas ligeiras, industrias de madeiras e fabrico de móveis, produção de sabão, de velas e de vinho.
Comercialmente Caldas pode-se considerar uma cidade farta. Como Caldas da Rainha se desenvolveu em redor do Hospital Termal, cresceu em circulo com inúmeros bairros residenciais sem grandes avenidas no centro. Esta centralidade comercial tornou-a um polo de atracção e há mesmo quem a chame "um Centro Comercial a Céu aberto". Diz-se que não há loja de marca que não abra em Caldas.
Proliferam no entando à volta da cidade hipermercados de grande superfície e vários de média superfície.
O comércio automóvel é muito concorrencial tendo sido considerada uma das zona do País com maior densidade comercial neste ramo.
A importância agrícola desta região levou que o Ministério da Agricultura estabelecesse uma quinta para estudos e apoio ao agricultor e um Centro de acolhimento e formação agrícola onde chega a receber técnicos oriundos de outros Países.
Caldas dispôe no centro da cidade de duas grandes unidades hoteleiras e de diversos residenciais e um hotel na sua praia da Foz do Arelho sendo ainda apoiada por uma diversidade de conjuntos hoteleiros e turismos rurais na região e na vizinha vila de Óbidos.

Transportes....


Autocarros

Caldas da Rainha tem uma estação de Autocarros mesmo no centro da cidade pertencente à Rodoviária do Tejo. O terminal rodoviário é um edifício de grande interesse arquitetónico, tendo sido construído nos anos 1940 do século XX.
A cidade é servida por várias carreiras Expresso, Rápidas e Inter-Urbanas
Um novo serviço de transportes urbanos foi introduzido na cidade como projecto-piloto. Chamado TOMA, uma alusão ao manguito do Zé Povinho, o projecto faz com que 3 autocarros de 29 lugares percorram três rotas distintas, a verde, a laranja e a azul, dentro da cidade.

Comboios

Caldas da Rainha tem uma estação de comboio à responsabilidade da Linha do Oeste. A linha segue para Lisboa a sul e para a Figueira da Foz a norte. As automotoras são do tipo 0450.

Estradas

Caldas da Rainha é servida por uma excelente rede viária:
• A 8 — liga a Lisboa, a Leiria e, consequentemente a Aveiro (pela A17) e ao Porto (pela A29)
• A 15 — auto-estrada para Santarém.
• IP 6 — liga Peniche, Santarém e Castelo Branco a Espanha.
• EN 8 — atravessa o município de norte a sul ligando Alcobaça e Leiria a norte e Óbidos, Bombarral e Torres Vedras a sul. Era a maior estrada que passava nas Caldas da Rainha.
• EN 360 — atravessa o município do sul ao norte , ligando-se a Alcobaça.
• EN 361 — no sudoeste do município liga-se a Cadaval e Rio Maior.
• EN 114 — no centro e sudeste do município ligando-se a Rio Maior.
• EN 114-1 — no centro e este do município ligando-se à EN-114.
• EN 115 — pela fronteira sul e sudoeste do município ligando-se a Cadaval.